MAURÍCIO CHIARI (Bateria e SPD)
Pernambucano, nascido em São Paulo, Maurício mudou-se para o Recife com 6 anos de idade e lá deu os primeiros passos na música. Em 1992 conheceu Chiquinho (tecladista Mombojó, Céu) com quem começou a ensaiar um futuro projeto musical compartilhado também com Felipe S. (vocal Mombojó, Trio Eterno) e com o guitarrista Rodrigo Samico (Saracotia, Alessandra Leão). Ao fundo, fervia o movimento Mangue Beat, Maurício, já cursando Bateria e percussão no Conservatório Pernambucano de Música, obviamente, não ficou impune a essa influência. Com estes amigos, na banda Play Damião, tocou na clássica Pina de Copacabana (1998), Festival de Garanhuns (1999) e PE no Rock (2000); gravou também com Madelefames (experimental) (2001) e Combo Recife de Improviso (Free-Jazz, post-rock)(2002). Com o fim da banda em 2001, Chiari se muda para São Paulo com planos de estudar audiovisual na USP, os planos mudam guiados pela vontade de tocar mais e, no mesmo ano, ingressa na concorrida Universidade Livre de Música (ULM). Lá, estudou com Lauro Lellis (baterista do Tom Zé), com o multinstrumentista Arismar do Espírito Santo (Hermeto) e Fernando Barbosa (Fundador do Barbatuques). Em São Paulo toca com Mombojó, Ortinho, Orquestra Orgânica Performática e Demetrius Lulo. Em 2003 é convidado para gravar no Rio de Janeiro o primeiro disco Solo de China (Sheik Tosado) pelo selo EMI, com direção musical de Dado Vila lobos (legião urbana) e produção de Rafael Borges. Radicado no Rio desde então, ingressa no curso, pioneiro no Brasil, de Gravação e Produção Fonográfica, na Faculdade Estácio de Sá com orientação de Mairton Bahia. Em 2006, com patrocínio da Petrobras, concluiu ambos os cursos, tocando e gravando o Songbook das Oficinas do Itiberê Zwarg (baixista do Hermeto Paschoal). Ao mesmo tempo, gravou e dirigiu o EP da banda Bárbara e os Perversos, tocou nos três primeiros anos da famosa big-band Songoro Cosongo, tocou com Bethi Albano, Elísio Paschoal, Vinícius Castro, Rene Ferrer, Tamy, Udy, Max Sette, Gerson King Combo, tocou no inicio da Abayomy Afrobeat Orquestra e deu canjas com o virtuoso Yamandu Costa no bar Semente na Lapa. Atualmente trabalha com música e teatro em diversos projetos; Aquela Cia de Teatro no musical Outside (2011), Cara de Cavalo (2012) e Edypop (2014), e com Matheus Von Kruger, Pedro Mann, e Beatriz Azevedo, com quem gravou o CD ao vivo no Lincoln Center em Nova York (lançamento Biscoito Fino 2014).