Beatriz Azevedo es poeta, cantante, compositora, atriz y diretora teatral. Su polimorfa actividad artística culmina en este disco grabado en el Lincoln Center de Nueva York. Un título que hace referencia a la mejor metáfora de la cultura moderna de su país, un canibalismo que entronca con el gran linaje de la Música Popular Brasileña. Y para que no daya duda se alía a Vinicius Cantuária en dos de los temas más logrados, Devora y Alegria, destilando saudade y elegância pop. También recurre a clássicos, aunque con arreglos originales; así Insensatez parece un tango. Igual de convincentes son las canciones próprias y las adaptaciones de Oswald de Andrade, literato fundador en los años veinte del movimento antropofágico que preconizaba la asimilación autócna de la cultura universal.
RAMON SÚRIO [La Vanguardia. Barcelona, ESPAÑA]
Beatriz Azevedo canta sua antropofagia pop. Quem lê seu currículo pode pensar que Beatriz faz música “cabeça”. Aí vem o tal “POP” na antropofagia. Ela faz mpb festiva, música para dançar e relaxar.
THALES DE MENEZES [Folha de S. Paulo – Ilustrada]
Azevedo is an award-winning actress and poet, as well as a subversive singer-songwriter. She combines traditional Brazilian rhythms like maracatu and maxixe with some fiercely individual lyrics, tempered by beguiling musical quirkiness — hardly surprising when her band includes musicians who’ve played with Tom Waits and David Byrne. This live airing of highlights from her catalog glides between romance and the artiness of the avant-garde, and is a suitably polished introduction to the queen-in-waiting of new Brazilian pop.
CHRIS NICKSON [ Wonderingsound, UK ]
Quando está tudo muito parecido e a cena soa redundante e reticente, surge um trabalho para ficar ouvindo, ouvindo, pensando… e ouvindo de novo. É o caso de ‘antroPOPhagia’, quarto CD da poeta, atriz, cantora, compositora, diretora e performer Beatriz Azevedo. Com melodia de ares buarquianos, Toda sorte é uma das melhores composições de Beatriz. A parceria com Angelo Ursini é um tema de amor que honra a melhor tradição da canção brasileira, com sofisticação formal e poética travestida de simplicidade.
KIKO FERREIRA [Estado de Minas]
Beatriz Azevedo’s mix of melodies, rhythms and poetry place her in a unique position in Brazilian music. Everything in her work sounds different, special. Collaborating with Beatriz makes me more observant and attentive. Yes, I’m her partner and it’s my pleasure.
VINICIUS CANTUÁRIA [composer, artist]
Beatriz Azevedo é uma artista total. E ao dizer isso, estou sendo o mais objetivo possível. Poesia, corpo, movimento e pensamento se encontram na atuação cênica, performance e na escrita de Beatriz. A sua poesia, como palavra cantada (canções), palavra escrita (literatura), palavra dita (leituras dramáticas), palavra crítica (pesquisa acadêmica, curadoria), palavra corporalizada (performance, teatro) possui aquela alegria ferina, cortante, irônica, sarcástica, crítica e vital que se vê nos melhores momentos da poesia e da arte no Brasil. A capacidade de dizer em linguagem musical as ideias e os sentidos que atravessam a sua obra; na minúcia musical, o encontro sutil das suas ambições estéticas, políticas e de pensamento.
MARCOS LACERDA [Polivox]
O disco contém uma versão tango de Insensatez (Jobim/ Vinícius) e What is this thing called love de Cole Porter, que começa em um ambiente de jazz (Beatriz possui uma voz que nos faz lembrar de Marlene Dietrich!), antes de ser acompanhada por um ritmo de jongo. Se o show de Nova York foi gravado de surpresa, seria justo que, com conhecimento de causa, ele seja filmado para um futuro DVD, dada a importância de seu aspecto visual.
DANIEL ACHEDJIAN [Tropicalia, Bélgica]
Cantora, compositora, atriz, pensadora, ensaísta. A arte de Beatriz Azevedo não cabe em rótulos. Seu novo CD, antroPOPhagia, traz essa mistura inquieta e estimulante. Pós-tropicalista mas bebendo na mesma fonte do movimento musical, Beatriz Azevedo constrói uma obra muito particular. Nada ali é gratuito, tudo aparece amarrado e buscando referências e idéias, reciclando e recriando. Música que faz pensar. AntroPOPhagia é manifestação de toda essa efervescência em forma de música.
BETO FEITOSA [Ziriguidum]
Voltando feliz do show ANTROPOPHAGIA de Beatriz Azevedo no Sesc Pompeia. Bom demais. Demais. Demais. Ela está além da cantora/atriz/ intérprete/poeta/chanteuse. É uma atrevida. O roteiro mistura Oswald, Pagu, Cole Porter, Maiakovski, índios do xingu, Jobim, Piazzola, Vinícius Cantuária e banda de 7 músicos arrasadores, como Cristóvão Bastos (piano, direção musical), Bocato (trumpetes), Jaques Morelenbaum (cello). Encontro realmente espantoso q ainda teve o auxílio luxuoso de Gustavo Galo (sou fã) e Zélia Duncan (em momento tocante). Continuo meio em transe. E já ouvindo o CD.
EDUARDO LOGULLO [Jornalista, autor do livro “Aracy de Almeida – Não tem tradução”]
Música, poesia, dramaturgia, literatura e antropologia. Tudo se mistura no universo artístico de Beatriz Azevedo. E tudo isso se reflete, de algum modo, em antroPOPhagia, quarto disco da cantora e compositora.
MARCOS GRINSPUM FERRAZ [Revista Brasileiros]
Estou ouvindo em loop a canção-extração feita por Beatriz Azevedo a partir do poema “Cântico dos Cânticos para flauta e violão” de Oswald de Andrade, de 1942. Um belo e longo poema que foi o pedido de casamento do poeta para Maria Antonieta d’Alkmin. Gosto demais desse poema e o considero uma das mais belas declarações de amor que já li. A canção ficou lindíssima e está no disco AntroPOPphagia, gravado ao vivo em Nova York, e que tem outras canções sensacionais.
RODRIGO SAVAZONI
Beatriz Azevedo captura a essência dos ritmos tradicionais brasileiros sem deixar que eles soem antigos e repetitivos, sempre certificando-se de aquecer e renovar tudo com seu estilo próprio bem pessoal.
KERRY MCNEIL [CMJ New York]
Beatriz canta Kurt Weill com elegância. A sua versão de Speak Low é tão sexy quanto aquelas de Anita O’Day ou Billie Holiday.
LAURENCE ALOIR [Radio France, Paris]
É toda a exuberância brasileira que se apresenta nesse delicioso disco. Em 12 faixas vitaminadas e com arranjos maravilhosos, Beatriz Azevedo, de voz clara e alegre, faz uma bela homenagem a Oswald de Andrade e ao movimento tropicalista, revisita os canones do jazz e da canção européia.
PIERRE CUNY [Mondomix, Paris, França]
Beatriz Azevedo é poeta, cantora e compositora. Apresentou-se na Europa e Estados Unidos, e está lançando seu CD “Alegria”, que tem ótimas letras, boas músicas e perfeita direção musical do maestro Cristóvão Bastos.
NELSON MOTTA [Sintonia Fina]
Em meio a tantas cantoras e repertórios padronizados, “Alegria” (Biscoito Fino), de Beatriz Azevedo, é um alento para os ouvidos. A partir das idéias antropofágicas, ela cria um disco universal, com grandes melodias e letras.
JOÃO PIMENTEL [O GLOBO, Segundo Caderno, RJ].
Ser um “multi” artista anda meio na moda. Raros no entanto o são tão verdadeiramente quanto Beatriz Azevedo. Mas é preciso investigar, pois ela está longe de fazer autopropaganda.
BETH NÉSPOLI [Caderno 2, Estado de São Paulo]
Antropofágica, ligada aos princípios tropicalistas, sua música se alimenta de ritmos tradicionais, toques contemporâneos e poesia. Com notável criatividade poética e musical, Beatriz Azevedo é a artista brasileira pra você ficar de olho.
SANDRINE TEIXIDO [revista Vibrations, França]
Alegria é o seu terceiro disco, e é muito mais que uma coleção de 12 canções. Ele traz uma leitura coerente, original do Brasil. Faixas como o manifesto cosmopolita “Sem fronteiras”, a lírica “Abraçar o sol” e a safada “Pelo buraco” revelam uma compositora madura, segura da sua arte, tranquila na conversa com a tradição. Alegria vem recheado de participações especiais, com destaque para o hilário dueto com Tom Zé em “Pelo Buraco”.
IDELBER AVELAR [O Biscoito Fino e a Massa]
Está rodando lá em casa, sem parar, o CD Alegria, de Beatriz Azevedo. Ela compõe bem pra caramba, canta muito bem, tem bons parceiros, a produção é excelente e o disco pode entrar tranquilamente na lista dos melhores lançamentos de 2008, que não vai fazer feio, e periga até ser o melhor do ano. Beatriz Azevedo. Guardem esse nome, que a moça tem talento para acontecer no mundo.
EDMILSON SIQUEIRA [Correio Popular]
O extraordinário novo CD de Beatriz Azevedo, “Alegria”, tem tudo – elevada cultura literária, exuberância carnavalesca, humor absurdo, e experimentalismo audacioso – as marcas da antropofagia. Além disso, Beatriz explora as conexões Brasil-Estados Unidos numa versao de “Ain’t nobody’s business if I do” (“Não é da conta de ninguém”) que ficou famosa na voz de Billie Holiday nos anos 40. Eu acho que esta é uma das melhores e mais divertidas adaptações de um standard Americano já gravado.
CHRISTOPHER DUNN [USA] Autor de “Brutality Garden: Tropicália and the emergence of a Brazilian Counterculture” (Chapel Hill).
“Alegria” é um trabalho fascinante por tudo que traz em termos de inventividade, graça, delicadeza, vigor e coragem. Poesia da flor à pele.
Beatriz Azevedo tem uma artimanha toda própria de fundir música & literatura sem sobrepujar uma à outra. Seus achados impressionam especialmente pelo impacto que causam nos tacanhos dias de hoje. Utiliza elementos da Tropicália, mas o faz de maneira renovadora, surpreendendo. É pós-Itamar Assumpção e preza pela delicadeza. Cativa o cidadão desde a primeira dentição.
FELIPE TADEU [Revista Jazzthetik/Deutsche Welle-World, Alemanha]
O que sobressai é a marca totalmente pessoal da cantora. As letras de Beatriz revelam o lado da poeta, que chamou atenção desde seu primeiro trabalho, Esse cuidado permeia toda sua obra, e está ainda mais intenso em Alegria. Presença super bem vinda é a de Tom Zé, sempre solto e livre em Pelo buraco. Crítica social, humor, crônica mundana. GENIAL. Alegria desperta o prazer da descoberta, da imaginação. Coisa difícil hoje em dia em que tudo já é tão deglutido quando chega.
BETO FEITOSA [Ziriguidum, Brasil]
À primeira vista, Beatriz Azevedo pode ser considerada uma herdeira da Tropicália e do manguebeat. Beatriz faz tributo a essa tradição de deglutir o que é estrangeiro, misturando à coisa nossa brasileira, para daí regurgitar algo inteiramente novo no CD Alegria.
FRANCISCO QUINTEIRO PIRES [O Estado de S. Paulo, Caderno 2]
Poeta, atriz e compositora, Beatriz joga sua bagagem no novo disco. Ela musicou poemas dos modernistas Raul Bopp (“Coco de Pagu”) e Oswald de Andrade (“Relicário”), e se baseia no “Manifesto Antropófago”, de Oswald, para tratar todas as faixas, no encarte, como devorações.
LUIZ FERNANDO VIANNA
[Folha de São Paulo, ilustrada]
“Alegria” desafia ouvidos, motiva sentimentos e resulta em sorrisos de satisfação nas suas 12 faixas.
THIAGO CORREA [Folha de Pernambuco].
Uma deliciosa interpretação da clássica Speak Low, em inglês, e como se duas línguas fossem pouco para dizer tudo o que quer, Beatriz Azevedo ainda gravou uma faixa todinha em francês, “Savoir par Coeur”, com música e letra dela mesma. Diferente, criativo, bem feito. Se você ainda não ouviu falar dela, vai ouvir.
PHOENIX FINARDI [Folha de Londrina, Brasil]
Poeta, cantora e compositora, Beatriz Azevedo é uma artista sofisticada, acompanhada por excelentes músicos Brasileiros.
MONDOMIX [França].
Que Beatriz Azevedo é uma fada, tudo o comprova: suas asas, seu canto, os duendes que em seu entorno gravitam… Beatriz faz fugir os maus espíritos graças ao seu brinquedo musical giratório… a via está livre… música! O primeiro disco de Beatriz Azevedo, Bum Bum do Poeta (literalmente le «cul du poète»), deixou Caetano Veloso, Tom Zé e eu mesmo alucinados. Saiu pela Natasha Records. Parece que Tom Zé não perdia um de seus shows; em todo caso, os dois estouraram com Pelo Buracooooooo, uma canção de ALEGRIA, o último cd de Beatriz.
ALAIN ROUSSEAU [Art des Muses, FRANCE]
Seus versos são ricos, têm movimento, textura, são essencialmente visuais. Como melodista também explora caminhos inusitados, não se prendendo a soluções harmônicas comuns e/ou previsíveis. É intérprete de timbre forte e voz envolvente. Trabalho de inventividade absoluta, numa bela relação entre música e verso.
TONINHO SPESSOTO [Acordes, Brasil]
Escolhida por Gilberto Gil para representar seus país na Copa da Cultura, durante a Copa do Mundo na Alemanha, a cantora e compositora Beatriz Azevedo se apresenta em Paris no L’Entrepot e no Divan du Monde. Misturando percussão, ritmos tradicionais e novos grooves, Beatriz Azevedo se apresenta com grandes músicos brasileiros em sua banda.
C. N. [Le Parisien, Paris, France]
Talvez a mais nova, em uma grandiosa linha histórica de poetas-cantores do Brasil, Beatriz Azevedo é uma grande compositora e cantora de forte personalidade.
RICK GLANVILL [Inglaterra/UK]
Beatriz Azevedo encarna originalidade e classe no cenário da música Brasileira contemporânea. Conquistou o respeito de perspicazes amantes da música ao redor do mundo, particularmente no seu país natal, na Inglaterra e no Japão. Ela faz uma rara aparição em Nova York hoje à noite; chegue cedo para garantir seu lugar de pé”.
DANIEL SHIRAI [Flavorpill – New York]
A posição de Beatriz Azevedo é mais para Tom Zé (baiano, habitante de São Paulo já de longa data), Itamar Assumpção, Arnaldo Antunes, André Abujamra do Karnak, todos paulistas, multiartistas. Com este CD pode-se inferir que Beatriz não é dona de uma cultura e filosofia qualquer, nem faz música complicada. É sim pop, não pop music de consumo de massa, ela é pop no sentido de Pop Art.
JIN NAKAHARA [JAPÃO]
A cantora brasileira Beatriz Azevedo é tanto poeta como compositora. Seus arranjos com matriz no Samba remetem a Arto Lindsay, assim como seu jeito descontraído de cantar.
K. WILLIAMS [Time Out – New York]
Beatriz Azevedo é uma artista múltipla. Ela expõe a sua inventividade, passeando pela poesia, teatro, música, canto e performances. Resumindo, Beatriz Azevedo é a antítese das cantoras/compositoras convencionais que a cada instante invadem o mercado nacional. Beatriz é herdeira direta dos tropicalistas e avança de modo antropofágico por outras trilhas e caminhos.
Pedrinho Alves Madeira [Hoje em dia, BH]
Beatriz Azevedo é uma artista brasileira reconhecida, fazendo atualmente uma longa visita a Nova York. Ela é uma artista extremamente energética e criativa. Beatriz foi citada como “nome promissor entre os jovens poetas”, na bem sucedida antologia da poesia brasileira recente “Nothing the Sun Could Not Explain”, organizada por Michael Palmer e Douglas Messerli (Sun and Moon Press). Sua veia lírica se extende à composição e interpretação, tendo lançado o cd “bum bum do poeta” pelo selo de Caetano Veloso, Natasha Records. Todas essas conquistas somadas à sua brilhante personalidade, fazem dela uma artista especial.
CHARLES ANDREWS PERRONE [USA]
autor dos livros “Masters of Contemporary Brazilian Song” e “Brazilian Popular Music and Globalization”
A poeta Beatriz Azevedo é arrepiante. Isto é, ela vai fundo na essência do ser, mas sem nunca perder as perfeições da forma. Ao lado do seu grande espírito poeta, sentimos nela a leitora voraz, super-informada, super interessada em tudo, agitadora cultural contemporânea. Do seu disco de poemas bum bum do poeta até o happening sacro-profano peripatético poema-de-chão nota-se um denominador comum: diamantina e reluzente andando como se fosse bailarina da sabedoria. Beatriz Azevedo não só é eterna e moderna, como é a junção e a atomização nuclear do vigor, do talento e da beleza.
JORGE MAUTNER
O refinamento maior do Teatro é quando o teatro vira Música, quando o teatro vira Dança. É quando a Prosa desaparece e vira tudo Poesia. A Bia é uma mulher contemporânea nesse sentido, ela é atriz, é poeta, antes de tudo ela é uma poeta extraordinária. De poeta, evidentemente, ela quis ser poeta em tudo, e está conseguindo tudo, está misturando tudo, e a mistura de tudo é o desejo de todo artista.
ZÉ CELSO MARTINEZ CORREA
Beatriz,
compramos o seu livro para ter seu autógrafo, um pacto de letras e tinta pelo e para seu prosseguimento no ofício. Como se você jurasse : “vou adiante, conte com isso”, pelo fato de assinar. Peripatético foi lido a ponto de a lombada guardar sinais de manuseio. Será enviado para sua casa para que você ponha seu feitiço, seu autógrafo, e o devolva para mim de novo, leitor e dono do livro que era seu e agora é nosso.
TOM ZÉ